O mundo é um lugar redondo por onde as pessoas se distribuem. As pessoas em geral, são o que fazem o mundo diferente de lugar pra lugar. Quero dizer, eu, Jean, gostaria muito de morar no Canadá. Não sei por que, eu tenho uma admiração por esse lugar, é bonito, frio,.. é agradável me imaginar morando lá. Mas o que faz o Canadá ser melhor do que o Brasil são as pessoas. Imagina por exemplo se, por algum evento místico a população do Brasil e a do Canadá trocassem de lugar, é bem capaz de se crer que eles fariam um ótimo serviço aqui, tanto quanto fazem lá, e, em contrapartida, é bem razoável crer que os Brasileiros (os que não morressem de frio) construíssem uma civilização tão porca lá quanto nós temos aqui. E é bem razoável que, nessas condições, eu - Canadense - estivesse agora sonhando em ir morar no Brasil.
E pra mim isso tudo só se dá por um motivo: educação.
Sexta feira agora deu um Globo Repórter sobre a Nova Zelândia. O país é um composto de duas ilhas no lado da Austrália - ok, todo mundo sabe. O caso é que me chamou atenção uma coisa sobre o que ao longo do programa foi repetida várias vezes: que "voluntários" fizeram X, "voluntários" fizeram Y, "voluntários" fizeram Z. As trilhas de Mountain Bike? Voluntários. O trabalho de preservação de pinguins? Voluntários. A restauração de uma floresta inteira? Voluntários. Ao que me parece, apesar de que eu não tenho muita amostra pra poder tirar conclusões, mas arriscando o palpite, quando um país é educado ao longo de pelo menos uma geração, o que se vê é que as pessoas passam a enxergar as coisas de uma maneira mais ampla, concebendo um quadro geral, o contexto todo, e por causa disso, começam a destinar suas vidas a algo maior do que a si mesmos, "construindo" uma sociedade. "Construindo", é a palavra. Depois da reportagem, tive vontade de ir morar na Nova Zelândia, tanto quanto no Canadá. Aliás, quero morar em qualquer lugar, contanto que eu more num lugar onde as pessoas querem contribuir pro coletivo.
E é engraçado como as pessoas, quanto menos educadas, mais ligadas à terra, como se o lugar onde alguém nasceu dissesse alguma coisa sobre quem ele é. "Eu sou gaúcho, então tenho que comer carne". "Eu sou brasileiro, gosto de samba". Sério?? Eu que só observo, e ando num momento reflexivo, constatei é que eu sou cercado por pessoas incríveis, que a todo momento fazem coisas incríveis. Um cria um site e vai estudar nos EUA; outro é um ótimo empregado e vai morar na Irlanda; tem aquele que preferiu formar uma bela família e está no seu terceiro filho; e tem o que é gênio do design e formou o próprio coletivo; e aquela que largou tudo pra abrir seu próprio negócio; sem falar no cara que viaja o Brasil por causa de sua empresa, o cara que foi fazer mestrado na Alemanha, ou o que tem uma carreira acadêmica brilhante na Física Experimental. Mas nessas pessoas todas, o que eu tenho visto é um desprendimento incrível do lugar onde vivem, porque são capazes de mudar de lugar ou de mudar o lugar. Porque aparentemente o lugar não importa, e sim as pessoas.
E isso me coloca no meu ponto inicial. São como são porque são educados.
Eu, nisso, tenho então, duas opções de vida. 1) migrar; 2) transformar.
Eu tenho a vontade, e ela já foi expressa em outros momentos, e inclusive em outros blogs, de fazer alguma coisa pelo coletivo, pelo social, pelas pessoas que precisam. Mas eu não rejeito a ideia de que, bom, um dia quero ter filhos e quero que eles sejam criados da melhor forma possível com a melhor educação possível. Por isso eu me vejo no Canadá. Mas por outro lado, me parece que lá já tem gente que chega fazendo o bem comum. Parece que aqui existe material farto pra construir o que quer que seja. Parece que aqui as pessoas ainda precisam de ajuda, ainda precisam ser educadas. E, por Deus, por algum motivo Ele me fez inteligente. Por mais que eu queira fugir, parece que aqui é o lugar onde eu deveria estar o tempo todo, pra construir, pra melhorar.
Talvez algum dia eu imigre. Talvez algum dia inclusive eu faça uma viagem, fique um ano ou dois e volte. E talvez eu volte de novo pra lá. Mas o que eu não quero é ser mais uma pessoa. Eu quero deixar a minha marca nesse mundo. Pode ser uma empresa, um coletivo, um grupo de apoio, um teorema, o que quer que seja. Mas alguma filosofia tem que sair da minha cabeça. E é por isso que eu tenho que deixar essa zona de conforto e encarar a realidade. E a realidade é onde eu não estou. Porque onde eu estou as coisas simplesmente acontecem, sem nenhum esforço. As horas, e os dias e os anos passam diante de mim e eu não sinto nada. E nisso eu existo sem ser, pelo menos sem ser plenamente. Eu preciso de uma dose de mim em que eu possa dizer "eu estive" ou "eu fiz", e depois então eu posso ir embora satisfeito desse mundo. Porque o mundo é o meu lugar, não importa onde eu nasci ou onde eu morei. O mundo é o lugar onde as coisas acontecem, e eu quero passar por aqui tendo feito algo acontecer. Onde não importa, contanto que seja no mundo.
Paztejamos
domingo, 31 de maio de 2015
Fiança Bancária
Fiança Bancária é quando um banco é o fiador. O banco assume essa obrigação sempre por escrito - através de uma carta de fiança - e ela pode ser total ou parcial, ou seja, pode cobrir toda ou apenas uma parcela da dívida. Outro destaque é que na Fiança Bancária há benefício de ordem, portanto o credor deve cobrar primeiro pro devedor e depois sim para o banco.
As entidades que podem fazer Fiança Bancária são:
Dependendo da situação, existem tipos de Fiança Bancária. São eles:
Paztejamos.
As entidades que podem fazer Fiança Bancária são:
- instituições financeiras bancárias (ou seja, que captam depósito a vista);
- bancos de investimento;
- bancos de desenvolvimento;
- sociedades de crédito imobiliário;
- companhias hipotecárias;
- agências de fomento.
Dependendo da situação, existem tipos de Fiança Bancária. São eles:
- Bid Bond;
- Performance Bond;
- Advance Payment Bond;
- Refundment Bond.
Paztejamos.
Fiança
Quem já passou pela experiência de alugar um imóvel sabe na prática o que a Fiança significa. As imobiliárias ou o proprietário do imóvel exigem um fiador no contrato de aluguel para que, caso o aluguel não seja pago, eles possam cobrar o aluguel aos fiadores.
Fiança é um tipo de Garantia Fidejussória exclusiva para contratos. Diz-se que ela é acessória e subsidiária porque goza do benefício de ordem. O que isso quer dizer? O benefício de ordem é aquilo que determina que o(s) fiador(es) só deve(m) pagar pelo contrato caso o devedor não consiga saldar sua dívida. Por isso ela é acessória e subsidiária: porque não é necessária para o contrato, mas ajuda a garantir o cumprimento do mesmo.
Além do benefício de ordem a fiança ainda gosa de outros 'benefícios':
Se houver mais de um fiador e eles não combinarem uma divisão específica da fiança para cada um, os fiadores são 'solidários entre si', podendo qualquer um pagar pelo contrato, lembrando que sempre há o 'direito de regresso' ou 'benefício de subrogação', ou seja, depois de um dos fiadores pagar pelo valor do contrato, ele pode entrar na justiça para reaver esse dinheiro dos seus fiadores solidários, assim como do devedor original.
Por fim, a fiança, como é feita exclusivamente em contratos, exige que esteja escrita numa cláusula à parte, só pra ela. Ou seja, não pode estar 'escondidinha lá no meio do texto. Tem que constar num trecho específico pra tratar sobre ela.
Por favor não confunda essa fiança com aquele pagamento que se faz para que alguém saia da cadeia (que também se chama fiança). Não tem nada a ver.
Paztejamos
Fiança é um tipo de Garantia Fidejussória exclusiva para contratos. Diz-se que ela é acessória e subsidiária porque goza do benefício de ordem. O que isso quer dizer? O benefício de ordem é aquilo que determina que o(s) fiador(es) só deve(m) pagar pelo contrato caso o devedor não consiga saldar sua dívida. Por isso ela é acessória e subsidiária: porque não é necessária para o contrato, mas ajuda a garantir o cumprimento do mesmo.
Além do benefício de ordem a fiança ainda gosa de outros 'benefícios':
- O fiador pode se comprometer com apenas uma parte da dívida - chamada fiança limitada;
- Os fiadores podem dividir as partes com que se comprometem (por exemplo, eu me comprometo com 40% e o Luiz com 60%). Essa é o chamado "benefício de divisão";
- Os fiadores podem ter outros fiadores, chamados Sub-fiadores (também conhecido como co-fiador);
- Os fiadores podem abrir mão do benefício de ordem, caracterizando uma fiança solidária;
Se houver mais de um fiador e eles não combinarem uma divisão específica da fiança para cada um, os fiadores são 'solidários entre si', podendo qualquer um pagar pelo contrato, lembrando que sempre há o 'direito de regresso' ou 'benefício de subrogação', ou seja, depois de um dos fiadores pagar pelo valor do contrato, ele pode entrar na justiça para reaver esse dinheiro dos seus fiadores solidários, assim como do devedor original.
Por fim, a fiança, como é feita exclusivamente em contratos, exige que esteja escrita numa cláusula à parte, só pra ela. Ou seja, não pode estar 'escondidinha lá no meio do texto. Tem que constar num trecho específico pra tratar sobre ela.
Por favor não confunda essa fiança com aquele pagamento que se faz para que alguém saia da cadeia (que também se chama fiança). Não tem nada a ver.
Paztejamos
Aval
Aval é uma forma de garantia dita "fidejussória", ou seja, "de confiança". É feita apenas em Títulos de Crédito (nunca em contratos).
O aval nada mais é do que uma assinatura do Avalista (a pessoa que está dando o aval) no Título de Crédito. Quando a pessoa assina, significa que ela está dando suporte, apoio para o emissor do Título. É como se ela estivesse dizendo "se ele não pagar pode vir cobrar pra mim". Inclusive mais de uma pessoa pode ser avalista.
É importante dizer que, para que uma pessoa casada seja Avalista, é necessário que seu conjuge aceite - conforme o novo Código Civil de 2003. Isso se chama Outorga Conjugal e se divide em duas:
Por causa do não benefício de ordem o Aval também pode ser dito como uma garantia "solidária" [em contraste à fiança, que é apenas subsidiária], além de "independente e autônoma", haja vista que o avalista adquire uma potencial dívida que não depende do não pagamento do devedor.
Existem dois tipos de Aval:
Então, por exemplo, o Almir emite um título para o Carlos tendo o Bruno como avalista. O Carlos, por sua vez, tem uma dívida com o Daniel. O Carlos, para pagar sua dívida, endossa o título para o Daniel. Mas o Daniel fica desconfiado que esse título não vale nada e pede que o Carlos arrume um avalista. O Carlos então procura o Eduardo, que avalisa o título. Para que o Eduardo possa ser avalista do Carlos, ele não pode simplesmente escrever sua assinatura no título, porque se o fizer, estará se colocando como segundo avalista do Almir. Portanto, para resolver esse empasse, ele escreve no título algo como "eu, Eduardo, sou avalista do Carlos". Nessa história o Bruno fez um Aval em branco e o Eduardo fez um aval em preto.
Outro ponto passível de perguntas de prova é o Aval Parcial. O Aval Parcial é proibido pelo Código Civil, mas algumas leis internacionais "mais fortes" que o código civil faz valer o Aval Parcial para apenas 4 tipos de títulos. São eles:
O aval nada mais é do que uma assinatura do Avalista (a pessoa que está dando o aval) no Título de Crédito. Quando a pessoa assina, significa que ela está dando suporte, apoio para o emissor do Título. É como se ela estivesse dizendo "se ele não pagar pode vir cobrar pra mim". Inclusive mais de uma pessoa pode ser avalista.
É importante dizer que, para que uma pessoa casada seja Avalista, é necessário que seu conjuge aceite - conforme o novo Código Civil de 2003. Isso se chama Outorga Conjugal e se divide em duas:
- Outorga Marital: quando o marido permite que a esposa seja avalista;
- Outorga Uxória: quando a esposa permite que o marido seja avalista.
Por causa do não benefício de ordem o Aval também pode ser dito como uma garantia "solidária" [em contraste à fiança, que é apenas subsidiária], além de "independente e autônoma", haja vista que o avalista adquire uma potencial dívida que não depende do não pagamento do devedor.
Existem dois tipos de Aval:
- Aval em Preto;
- Aval em Branco.
Então, por exemplo, o Almir emite um título para o Carlos tendo o Bruno como avalista. O Carlos, por sua vez, tem uma dívida com o Daniel. O Carlos, para pagar sua dívida, endossa o título para o Daniel. Mas o Daniel fica desconfiado que esse título não vale nada e pede que o Carlos arrume um avalista. O Carlos então procura o Eduardo, que avalisa o título. Para que o Eduardo possa ser avalista do Carlos, ele não pode simplesmente escrever sua assinatura no título, porque se o fizer, estará se colocando como segundo avalista do Almir. Portanto, para resolver esse empasse, ele escreve no título algo como "eu, Eduardo, sou avalista do Carlos". Nessa história o Bruno fez um Aval em branco e o Eduardo fez um aval em preto.
Outro ponto passível de perguntas de prova é o Aval Parcial. O Aval Parcial é proibido pelo Código Civil, mas algumas leis internacionais "mais fortes" que o código civil faz valer o Aval Parcial para apenas 4 tipos de títulos. São eles:
- Letras de Câmbio;
- Nota Promissória;
- Cheque;
- Duplicata.
Garantias Fidejussórias
Fidejussória é uma palavra que deriva de Fidelis, do Latim, "Confiança". Assim, Garantias Fidejussórias são garantias em que uma pessoa de fora se compromete com o acerto. Essas garantias também são conhecidas como "Pessoais".
É como se alguém dissesse, durante o acerto, "pode aceitar o negócio que se ele não pagar eu pago".
Podem ser divididas em dois tipos:
Sendo a Fiança passível de uma outra divisão mais específica, chamada Fiança Bancária.
Paztejamos
É como se alguém dissesse, durante o acerto, "pode aceitar o negócio que se ele não pagar eu pago".
Podem ser divididas em dois tipos:
Sendo a Fiança passível de uma outra divisão mais específica, chamada Fiança Bancária.
Paztejamos
sábado, 30 de maio de 2015
Fundo Garantidor de Crédito
O Fundo Garantidor de Crédito - FGC, é um fundo criado com o objetivo de garantir que, se um banco quebrar, os correntistas daquele banco não vão ficar sem dinheiro. Esse fundo não foi criado pelo governo, mas pelos próprios bancos e outras instituições financeiras.
O Fundo Garantidor de Crédito garante até R$250.000,00 por CPF do dinheiro depositado em:
Paztejamos
O Fundo Garantidor de Crédito garante até R$250.000,00 por CPF do dinheiro depositado em:
- depósitos a vista ou sacáveis mediante aviso prévio;
- depósitos em contas-correntes de depósito para investimento (? - não sei ques contas são essas);
- depósitos a prazo (CDB/RDB);
- depósitos mantidos em contas não movimentáveis por cheques destinadas ao registro e controle do fluxo de recursos referentes à prestação de serviços de pagamento de salários, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares (? - não sei ques contas são essas);
- letras de câmbio, imobiliárias, hipotecárias e de crédito imobiliário (letras em geral, eu diria);
Paztejamos
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
Garantia é algo que se dá quando alguém não confia muito na pessoa com quem está combinando algo. Por exemplo, se alguém que eu não conheço me pedir 1000 reais, provavelmente eu vou ficar desconfiado de que, caso eu empreste, não receberei de volta esse dinheiro. Para isso alguém me dá "algo" em garantia.
Essa garantia pode ser uma palavra de confiança de alguém em quem eu confie (garantia fidejussória) ou uma coisa de valor (garantia real).
Dessa forma, as garantias do Sistema Financeiro Nacional são divididas nestas duas classes:
Além disso, existe ainda um fundo privado criado para assegurar o dinheiro dos correntistas no caso da quebra de um banco, que se chama Fundo Garantidor de Crédito - FGC.
Paztejamos
Essa garantia pode ser uma palavra de confiança de alguém em quem eu confie (garantia fidejussória) ou uma coisa de valor (garantia real).
Dessa forma, as garantias do Sistema Financeiro Nacional são divididas nestas duas classes:
Além disso, existe ainda um fundo privado criado para assegurar o dinheiro dos correntistas no caso da quebra de um banco, que se chama Fundo Garantidor de Crédito - FGC.
Paztejamos
Conhecimentos Bancários
Bom, estou migrando o conteúdo, então uma parte do que for clicado aqui ainda vai remeter ao blog conhecimentosbancarios.blogspot.com. Porém, no final, deve estar tudo nesse blog. A única seção que vou migrar agora vai ser o de Garantias. SEMPRE que estudar aqui, desconfie desse material, porque, assim como você, eu sou só um estudante que resolveu escrever, com o objetivo de facilitar a vida de todo mundo.
Os assuntos principais de Conhecimentos Bancários estão nas seguintes divisões:
- Estrutura do Sistema Financeiro Nacional;
- Produtos e Serviços Financeiros;
- Garantias do Sistema Financeiro Nacional;
- Mercado de Capitais e Câmbio;
- Lavagem de Dinheiro.
Paztejamos
Os assuntos principais de Conhecimentos Bancários estão nas seguintes divisões:
- Estrutura do Sistema Financeiro Nacional;
- Produtos e Serviços Financeiros;
- Garantias do Sistema Financeiro Nacional;
- Mercado de Capitais e Câmbio;
- Lavagem de Dinheiro.
Paztejamos
Filosofia
Eu tenho uma série de reflexões, convicções, avaliações, ponderações, enfim, pensamentos sobre o mundo, a realidade e tudo mais, e estava carente de um lugar onde pudesse botar as minhas ideias 'no papel'. Meu antigo blog, entradaproibida.blogspot.com, permanece existindo (apesar das teias), mas talvez boa parte do que escrevi lá já tenha se defasado e não corresponda mais ao que eu penso atualmente. Além disso, preciso compilar o "conteúdo da minha vida" em um só lugar, e ter vários blogs me incomoda. É certo que aquele antigo ambiente vai ser revisitado eventualmente, até porque de vez em quando leio coisas lá que me fazem refletir, mas aquele não é bem o espaço que pretendo manter e, um dia, talvez eu o descarte finalmente, depois de salvar o que eu achar importante.
Enquanto isso não acontece, quero manter alguns ensaios aqui. Nada muito relativo a fatos atuais ou eventos do cotidiano, porque nisso parece que há muito ressentimento e as pessoas acabam por se colocar de um lado ou de outro e brigando. Pretendo escrever sobre viagens mais profundas, em que não há com o que ressentir, e onde as discussões se dão sobre a verdade ou a falsidade, sobre o certo e o errado. É certo que não há como fugir dos nervosos, que acham bandeiras em tudo, mas quero escrever como um observador/meditador, e não como um doutrinador/apologeta - posição em que mais normalmente me acham.
Não gosto de discussões muito difíceis, e nem de linguagem difícil, e mesmo que o meu ego me tente a escrever complicado, especialmente nesses assuntos, vou tentar ao máximo escrever fácil.
Além disso, quero manter alguns materiais e livros que pretendo ler no futuro, por curiosidade ou por ter um interesse específico neles.
Paztejamos.
Enquanto isso não acontece, quero manter alguns ensaios aqui. Nada muito relativo a fatos atuais ou eventos do cotidiano, porque nisso parece que há muito ressentimento e as pessoas acabam por se colocar de um lado ou de outro e brigando. Pretendo escrever sobre viagens mais profundas, em que não há com o que ressentir, e onde as discussões se dão sobre a verdade ou a falsidade, sobre o certo e o errado. É certo que não há como fugir dos nervosos, que acham bandeiras em tudo, mas quero escrever como um observador/meditador, e não como um doutrinador/apologeta - posição em que mais normalmente me acham.
Não gosto de discussões muito difíceis, e nem de linguagem difícil, e mesmo que o meu ego me tente a escrever complicado, especialmente nesses assuntos, vou tentar ao máximo escrever fácil.
Além disso, quero manter alguns materiais e livros que pretendo ler no futuro, por curiosidade ou por ter um interesse específico neles.
Paztejamos.
Materiais Diversos de Filosofia
Estou precisando reunir em um só lugar todo o material de filosofia que tem me parecido útil pela internet e, como meu blog serve justamente pra me ajudar a estudar, resolvi que vai ser aqui o lugar.
Filosofia em Geral:
Do curso Introduction of Philosophy do Coursera:
Sobre o Poder:
Paztejamos
Filosofia em Geral:
- Site Só Filosofia - precisa login mas é gratuito.
- Lista de livros abertos do blog Páginas de Filosofia.
- no youtube, procurar por Clóvis de Barros Filhos e Mário Sérgio Cortella.
- blog Investigação Filosófica, com muito material de pesquisa - o que me interessa.
- Site Escola Virtual de Filosofia. O Site é ruimzinho, os vídeos são muito ruins, mas tem uns livros pra download também.
Do curso Introduction of Philosophy do Coursera:
Sobre o Poder:
- Aula do Professor Clóvis de Barros Filho na IHARA sobre o Poder e a Ética.
- Texto "O conceito de poder na filosofia política de Marsílio de Pádua", que encontrei no Google.
- Download do livro "O que é Poder?" do Gérard Lebrun - não foi eu que fiz o upload, só achei no google e linkei aqui.
- Vídeo sobre as Relações de Poder, do Mário Sérgio Cortella.
Livros a ler:
- Da Guerra, de Carl von Clausewitz.
- Leviatã, do Thomas Hobbes.
- História da Sexualidade (os 3) do Foucault.
- Vigiar e Punir, do Foucault também.
- O Contrato Social, do Rousseau.
Paztejamos
quarta-feira, 27 de maio de 2015
Risco no Seguro
Como eu disse antes, o Risco que o seguro cobre/garante, é um risco específico, com baixa frequência e de dano alto. Risco, genericamente, é o evento cuja ocorrência causa Dano - e nesse contexto o dano é econômico/financeiro.
Algumas outras características do Risco são exigidas ainda para que seja possível fazer seguro de um Risco, a saber:
Algumas outras características do Risco são exigidas ainda para que seja possível fazer seguro de um Risco, a saber:
- Ser Futuro: Não pode ter ocorrido ainda (na prática existe seguro a posteriori, mas a finalidade não é de garantir o risco, e sim meramente publicitária - caso não saquem, comentem que dou um exemplo nos comentários).
- Ser Possível: Tem que existir a possibilidade de ocorrer (sério, não posso fazer um seguro de incêndio de uma piscina, já que ninguém vai comprar - e a viabilidade econômica é um quesito para o seguro).
- Ser Incerto: Não se sabe se vai acontecer ou não (tem que ser randômico, aleatório).
- Ser Mensurável: Tem que ser possível saber "quanto custa" pra segurar. Por exemplo, assumindo que o evento seja impossível, não dá pra mensurar seu valor.
- Ser Independente das Partes: Parece óbvio. Imagine, por exemplo, um seguro de incêndio para uma caixa de charutos. O segurado certamente vai fumá-los, então o "incêndio dos charutos" depende de uma das partes, logo, fazer um seguro disso é burrice. Por isso a exigência de independência.
- Ser Não-Catastrófico: Essa exigência pra mim é menos óbvia. Digamos que a chance de incêndios é de 10% numa determinada vizinhança, mas deu uma tempestade e caiu raios que incendiaram mais da metade da tal vizinhança. Nesse caso a seguradora não garante nada, porque o evento é uma calamidade, e não está muito distante da possibilidade de cálculo da seguradora. É por isso que arrastões, terremotos, enchentes, furacões, guerras, epidemias e coisas desse tipo não são garantidas, porque é impossível mensurar (item 4, lembra?) tais eventos.
- Ser Similar (Homogêneo): É muito parecido com o item 6. Podemos dizer que é "a outra face do item 6. Se um evento é Catastrófico, então ele não é Homogêneo. Ser homogêneo é estar "na média" dos eventos ocorridos anteriormente, não extrapolando a previsão que se podia fazer anteriormente. É estar fora da região crítica numa curva normal (ver imagem abaixo - caso não manje de estatística, não se preocupe, esse é um conceito simples e não precisa dessa referência pra entender).
Além das Características do Risco, há ainda o que o professor chamou de Classificações do Risco, mas que não são as mesmas classificações que ele deu quando falou de Gerenciamento do Risco. Digamos que são outros critérios de classificação. Nesse sentido, os Riscos se classificam por tipo e por abrangência.
Classificação por tipo:
- Risco Puro: Quando o resultado final, após certo tempo, resulta ou em Perda ou em Empate (não-perda). Exemplo: Risco de roubarem meu carro - ou eu perco (roubam meu carro), ou em empato (não roubam meu carro).
- Risco Especulativo: Quando o resultado final, após certo tempo, resulta em Perda, Empate ou Ganho. Exemplo: Jogar Poker, apostar na Mega-Sena. O caso é que existe a chance de Ganhar.
Classificação por abrangência:
- Risco Privado: Quando o dano atinge um indivíduo (ou um grupo específico de indivíduos), não extrapolando a normalidade. Exemplo: incêndio de uma casa, ou de um prédio.
- Risco Social/Estrutural: Quando o dano atinge uma coletividade (Catastrófico). Exemplo: Incêndio de um bairro inteiro, enchente, epidemia.
Nessa classificação, fica bem evidente que o Risco segurável é apenas aquele que é Puro e Privado.
---
Normalmente, quando se faz um seguro, o segurado fecha um contrato com apenas uma seguradora. Porém, essa seguradora pode estar dividindo o risco assumido. Esse processo se chama Pulverização do Risco.
Paztejamos.
terça-feira, 26 de maio de 2015
Prêmio
O Prêmio é, apesar do nome, aquilo que o segurado paga (!!!!!!) à seguradora para contratar o seguro. POR FAVOR NÃO CONFUNDA!
O valor do prêmio é proporcional ao tamanho do risco e é a principal fonte de Receita da seguradora. Teoricamente, para que um seguro seja considerado "justo", o valor total dos prêmios recebidos tem que ser igual ao valor total de indenizações pagas, pois nesse caso ninguém sai ganhando e todos que sofreram danos estão segurados. Esse prêmio justo, teórico, onde ninguém sai "no lucro", é chamado Prêmio de Risco (e é calculado conforme a fórmula E=p.Q, que em outra ocasião eu explico e linko aqui). Lógico que no mundo real a seguradora não faz nenhuma caridade e seus acionistas querem lucro, porém é interessante ter esse conceito em mente, porque é a partir dele que se inicia a cálculo do prêmio que vai efetivamente ser cobrado.
Quando se calcula um valor para o prêmio final (que é chamado de Prêmio Líquido ou Prêmio Comercial), o que se faz é pegar o Prêmio de Risco e "empilhar" várias margens em cima dele, conforme a margem de lucro que se quer ter e os gastos operacionais que a seguradora tem. Vou dar os nomes dos "tipos de prêmios" e explicar o que tem em cada um:
O valor do prêmio é proporcional ao tamanho do risco e é a principal fonte de Receita da seguradora. Teoricamente, para que um seguro seja considerado "justo", o valor total dos prêmios recebidos tem que ser igual ao valor total de indenizações pagas, pois nesse caso ninguém sai ganhando e todos que sofreram danos estão segurados. Esse prêmio justo, teórico, onde ninguém sai "no lucro", é chamado Prêmio de Risco (e é calculado conforme a fórmula E=p.Q, que em outra ocasião eu explico e linko aqui). Lógico que no mundo real a seguradora não faz nenhuma caridade e seus acionistas querem lucro, porém é interessante ter esse conceito em mente, porque é a partir dele que se inicia a cálculo do prêmio que vai efetivamente ser cobrado.
Quando se calcula um valor para o prêmio final (que é chamado de Prêmio Líquido ou Prêmio Comercial), o que se faz é pegar o Prêmio de Risco e "empilhar" várias margens em cima dele, conforme a margem de lucro que se quer ter e os gastos operacionais que a seguradora tem. Vou dar os nomes dos "tipos de prêmios" e explicar o que tem em cada um:
- Prêmio de Risco: é o valor direto, sem margem nenhuma, onde a receita iguala a despesa.
- Prêmio Puro: é o Prêmio de Risco, acrescido da Margem de Confiança, que é uma margem percentual que eu boto em cima do prêmio pra garantir que, caso a despesa seja maior do que eu previ, eu consiga pagar mesmo assim.
- Prêmio NET: é o Prêmio Puro com todos os carregamentos inclusos, EXCETO A CORRETAGEM.
- Prêmio Líquido ou Comercial (π): é o Prêmio NET mais a corretagem, ou seja, é o Prêmio Puro acrescido de TODOS os carregamentos.
- Prêmio Bruto: é o Prêmio Líquido acrescido de Custo de Apólice, Custo de Fracionamento e IOF.
Eu vou explicar melhor algumas coisas em outros posts, mas eu acho válido mencionar alguns detalhes:
- Não expliquei ainda o que é Carregamento, mas, em síntese, são valores que eu coloco a mais em cima do prêmio pra poder pagar minhas despesas operacionais, marketing, corretagem, etc.
- O Custo de Apólice hoje está proibido pela SUSEP (órgão regulador dos seguros). Isso era cobrado porque antigamente, quando alguém contratava um seguro, a seguradora confeccionava um enorme cartaz, super bonito e com letras desenhadas, pro segurado pendurar na parede e mostrar como "Olha, eu tenho seguro". Só que depois de um tempo, se perdeu esse 'glamour' de fazer seguro, e a apólice virou só uma folha de papel A4 com informações escritas. Então não fazia mais sentido cobrar "custo de apólice". Mesmo assim, as segurados continuavam cobrando, por 'malandragem'. Daí a SUSEP proibiu definitivamente esse tipo de cobrança.
- O IOF, na maioria dos seguros de Danos, é 7,38%. Note que eu estou postando em 26.05.2015 e no futuro pode mudar.
Paztejamos
Contrato de Seguro
O Contrato de Seguro é uma formalização por escrito da operação de seguro, e é firmada como um acordo (ou uma aposta) entre o segurado e a seguradora, por meio de três documentos, que juntos formam o contrato efetivamente.
Inicialmente, pensando em contratos individuais, o segurado (que, enquanto não está segurado, é conhecido no Brasil apenas "Proponente") emite uma Proposta [1º documento], que é um pedido de seguro à seguradora. Depois, a seguradora analisa a proposta e, caso aceite o seguro, emite uma Apólice [2º documento]. Porém, a Apólice só é efetivamente emitida (ou, dizendo de outra forma, o seguro só é efetivamente aceito) se o o proponente tiver pago o DOC de cobrança [3º documento], que é o documento usado pra cobrar o prêmio do seguro.
É importante mencionar que esse contrato é SEMPRE intermediado, pelo menos oficialmente. Esse Intermediador Obrigatório é o que chamados Corretor. O Corretor é o representante do segurado, e inclusive pode assinar a proposta por ele.
~~Existe ainda a hipótese de contratos coletivos, mas essa eu vou ficar devendo aqui porque não saquei direito como funciona. No futuro eu me informo e completo essa parte.~~
Paztejamos
Inicialmente, pensando em contratos individuais, o segurado (que, enquanto não está segurado, é conhecido no Brasil apenas "Proponente") emite uma Proposta [1º documento], que é um pedido de seguro à seguradora. Depois, a seguradora analisa a proposta e, caso aceite o seguro, emite uma Apólice [2º documento]. Porém, a Apólice só é efetivamente emitida (ou, dizendo de outra forma, o seguro só é efetivamente aceito) se o o proponente tiver pago o DOC de cobrança [3º documento], que é o documento usado pra cobrar o prêmio do seguro.
É importante mencionar que esse contrato é SEMPRE intermediado, pelo menos oficialmente. Esse Intermediador Obrigatório é o que chamados Corretor. O Corretor é o representante do segurado, e inclusive pode assinar a proposta por ele.
~~Existe ainda a hipótese de contratos coletivos, mas essa eu vou ficar devendo aqui porque não saquei direito como funciona. No futuro eu me informo e completo essa parte.~~
Paztejamos
sexta-feira, 22 de maio de 2015
A liga de Mutantes
"Liga dos Mutantes foi uma série animada baseada nos videogames Mutant League Futebol e Mutant League Hockey que foi ao ar a partir de 02 de julho de 1994 a 24 de Fevereiro de 1996. O show durou duas temporadas. Durante um jogo de futebol americano, acontece um terremoto que revela lixo tóxico que transformam parte da plateia e jogadores em mutantes. Após isso é criada a liga de sobre-humanos que contava com as seguintes equipes: (Slayers, males, Derangers ou ooze) que disputavam várias modalidades esportivas. O principal do desenho se chamava Bonis e aparecia com um óculos escuros e tinha o sonho de reencontrar o Pai que se perdeu logo após o acidente. Sempre após alguns jogos da Liga, alguns atletas mutantes se recuperavam em umas camâras com um líquido verde, já que mutilação ocorria com frequência nos jogos.Passava no sábado animado no SBT."
Copiei esse texto do link: https://www.youtube.com/watch?v=I8lOPaQDc5o onde tem a abertura do desenho (em má qualidade de imagem, ok), e mais um pedaço do desenho em inglês. Não é o desenho que eu queria, mas ainda assim era um bom desenho que eu gostava muito e nunca lembrava o nome. Agora eu não me estresso mais se esquecer :)
A abertura em boa qualidade dá pra ver aqui:
Paztejamos
Copiei esse texto do link: https://www.youtube.com/watch?v=I8lOPaQDc5o onde tem a abertura do desenho (em má qualidade de imagem, ok), e mais um pedaço do desenho em inglês. Não é o desenho que eu queria, mas ainda assim era um bom desenho que eu gostava muito e nunca lembrava o nome. Agora eu não me estresso mais se esquecer :)
A abertura em boa qualidade dá pra ver aqui:
Paztejamos
As aventuras de T-REX
As aventuras de T-REX (ou the adventures of T-REX) era um desenho na minha opinião bem parecido com tartarugas ninjas, só que num universo onde todos eram dinossauros (e ninguém tem nada de mutante). É tipo um Power Rangers de dinossauros.
vou deixar aqui um link de um post em inglês onde tem um episódio completo em inglês (essa frase é o link).
E vou postar aqui um vídeo que tem a abertura e mais um trecho em português, pra se ter uma ideia de como era dublado.
Enfim. Paztejamos
vou deixar aqui um link de um post em inglês onde tem um episódio completo em inglês (essa frase é o link).
E vou postar aqui um vídeo que tem a abertura e mais um trecho em português, pra se ter uma ideia de como era dublado.
Enfim. Paztejamos
Dinossauros Radicais
Dinossauros Radicais (Extreme Dinossaurs). Também está no "super heróis em geral". E não é o que estou procurando.
Paztejamos
Paztejamos
Tubarões Urbanos
Tubarões Urbanos (Street Sharks em inglês, mas pelo que eu achei na internet, também é conhecido por Tubarões Radicais) é um desenho em que quatro tubarões eram os "heróis", um sendo Tubarão Martelo, o que é o máximo.
Bom, alguém já compilou o que é preciso saber sobre esse desenho AQUI e eu não vou falar grandes coisas sobre o desenho. Simplesmente não é o que eu estava procurando.
Paztejamos
Bom, alguém já compilou o que é preciso saber sobre esse desenho AQUI e eu não vou falar grandes coisas sobre o desenho. Simplesmente não é o que eu estava procurando.
Paztejamos
Desenhos Antigos
Bom, eu ia postar no facebook, mas achei que no diálogo em que eu comecei essa busca* ia floodar uns amigos, e postar no meu perfil ia ser estranho porque eu simplesmente ia sair dizendo coisas aleatoriamente - o que as pessoas iam achar esquisito.
*comecei a buscar uns desenhos antigos na esperança de encontrar um em específico. Estou procurando por um desenho em que existiam tipo "monstros" (os 'superheróis da história) que eram formados de "coisas". O único exemplo de que eu me lembro era de um monstro que era formado de argolas. Ao que eu me lembro, tinha um 'item mágico' que dava vida a esses monstros a partir de coisas cotidianas, e esse surgiu de umas argolas. ERA UM DESENHO! E era um desenho ao mesmo estilo de Tartarugas Ninjas ou "The adventures of T-REX" (cujo nome eu não lembro em português).
Como eu tava 'cavocando' na internet e não tava nada organizado, resolvi 'compilar' a coisa aqui por hora. Se alguém me ajudar, fico faceiro. Se não, EU VOU ACHAR MESMO ASSIM! :P
-----
EU NÃO ESTOU LOUCO. Achei algumas pessoas que lembram da mesma coisa que eu pela internet:
https://www.facebook.com/desenhosantigosdjpaulo/posts/758482927538834
https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20100806205747AAQ9IZv
http://forum.outerspace.terra.com.br/index.php?threads/do-fundo-do-ba%C3%9A-348-desenhos-animados-de-1950-a-2009-com-figuras-e-v%C3%ADdeos.268654/page-3
Nesse último link:"Tinha um que passou na globo que era de um muleque que misturava um monte de merda em uma caixa e os caras viravam herois. Eles tinham que dormir virados para baixo. Lembram ?"
----
ACHEEEEEEEEEEEEI! Um cara no fórum acima postou um link que falava do desenho perguntando se o pessoal lembrava. O nome é Os Monstruosos (ou Creepy Crawlers, em inglês) e um cara tinha feito uma descrição enorme e bem detalhada do desenho - só clicar no nome do desenho que vai pra lá :)
Então fica aqui uma foto do desenho.
* A liga de Mutantes
* As aventuras de T-REX
*Dinossauros Radicais
*Tubarões Urbanos
Enfim. Paztejamos.
*comecei a buscar uns desenhos antigos na esperança de encontrar um em específico. Estou procurando por um desenho em que existiam tipo "monstros" (os 'superheróis da história) que eram formados de "coisas". O único exemplo de que eu me lembro era de um monstro que era formado de argolas. Ao que eu me lembro, tinha um 'item mágico' que dava vida a esses monstros a partir de coisas cotidianas, e esse surgiu de umas argolas. ERA UM DESENHO! E era um desenho ao mesmo estilo de Tartarugas Ninjas ou "The adventures of T-REX" (cujo nome eu não lembro em português).
Como eu tava 'cavocando' na internet e não tava nada organizado, resolvi 'compilar' a coisa aqui por hora. Se alguém me ajudar, fico faceiro. Se não, EU VOU ACHAR MESMO ASSIM! :P
-----
EU NÃO ESTOU LOUCO. Achei algumas pessoas que lembram da mesma coisa que eu pela internet:
https://www.facebook.com/desenhosantigosdjpaulo/posts/758482927538834
https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20100806205747AAQ9IZv
http://forum.outerspace.terra.com.br/index.php?threads/do-fundo-do-ba%C3%9A-348-desenhos-animados-de-1950-a-2009-com-figuras-e-v%C3%ADdeos.268654/page-3
Nesse último link:"Tinha um que passou na globo que era de um muleque que misturava um monte de merda em uma caixa e os caras viravam herois. Eles tinham que dormir virados para baixo. Lembram ?"
----
ACHEEEEEEEEEEEEI! Um cara no fórum acima postou um link que falava do desenho perguntando se o pessoal lembrava. O nome é Os Monstruosos (ou Creepy Crawlers, em inglês) e um cara tinha feito uma descrição enorme e bem detalhada do desenho - só clicar no nome do desenho que vai pra lá :)
Então fica aqui uma foto do desenho.
* A liga de Mutantes
* As aventuras de T-REX
*Dinossauros Radicais
*Tubarões Urbanos
Enfim. Paztejamos.
terça-feira, 19 de maio de 2015
Características do Contrato de Seguro
Eu inicialmente fiquei meio na dúvida se essas eram características do seguro ou do contrato de seguro. Mas cheguei a conclusão de que o professor está certo, e essas características são mesmo do contrato.
Então, o contrato de seguro tem 5 características, que eu chamo de BABAS.
Enfim. Fica evidente daqui o porque de eu chamar de BABAS. É a inicial de cada um, e foi o meu "artifício mnemônico" pra prova :P
Paztejamos
Então, o contrato de seguro tem 5 características, que eu chamo de BABAS.
- a) Bilateral: envolve dois lados, duas partes - e por favor, SÓ DUAS PARTES (por mais que haja um corretor, ou por mais que existam vários segurados, a relação é Bilateral), que são 1) o Segurado e 2) o Segurador.
- b) Aleatório: "as condições de risco DEVEM independer das partes". Se depender das partes, não é aleatório, é determinado por uma das partes (dã). A moral é que nem o segurado nem o segurador querem que o risco ocorra, mas, caso ocorrer, não deve ser por culpa de nenhum dos dois.
- c) Boa Fé: As informações prestadas pelo segurado são tidas como verdadeiras - a princípio, A ideia é que o segurado não pode ser um cara sacana que, por exemplo, faz o seguro do seu pai velhinho com câncer só pra ganhar uma bolada quando o velho morrer.
- d) Adesão: No seguro, o segurado não discute as condições do contrato, já que a Seguradora elabora e aprova o produto ANTES. O seguro é de adesão porque o máximo que o segurado pode fazer é ADERIR. Ele não pode discutir e negociar as cláusulas do contrato.
- e) Solene: O seguro é solene porque é formal, TEM QUE TER um contrato escrito, mesmo que seja depois do sinistro (ou a posteriori - não me peçam exemplos disso, o professor mencionou mas eu não faço ideia de como funciona um contrato a posteriori).
Enfim. Fica evidente daqui o porque de eu chamar de BABAS. É a inicial de cada um, e foi o meu "artifício mnemônico" pra prova :P
Paztejamos
Gerenciamento de Risco
"Gerenciamento de Risco é o processo de apuração e tratamento que as empresas adotam para minimizar os danos que as possam advir." Eu diria que as pessoas também fazem esse gerenciamento, então vou mencioná-las também.
A ideia é que as pessoas/empresas tem uma série de riscos (por exemplo, sei lá, de uma máquina estragar, de um funcionário se machucar, de uma explosão acontecer, qualquer coisa), e qualquer pessoa/empresa racional olha pra essas possibilidades e tenta lidar da melhor forma com isso.
Como eu disse, qualquer pessoa/empresa "racional" tenta lidar com essas possibilidades. O caso é que nem todo mundo é tão racional, então vou começar mencionando algo que o professor deixou pro fim da aula, que é o fato de que existe o "Gerenciamento de Risco não planejado", isto é, quando a pessoa/empresa deixa pra "apagar incêndio", ou, como o professor mencionou, usa da "teoria da Noé: noé comigo".
Passada essa menção tosca, sigamos pro Gerenciamento de Risco planejado, que é aquele que se espera que as pessoas razoáveis pratiquem. Ele se segmenta em 3 partes:
1) Primeira parte é a Identificação dos Riscos. Para isso, suponha a seguinte imagem, que separa os riscos pela frequência em que ocorrem e o dano que causam.
A imagem se divide em 4 quadrantes, e vou começar mencionando de cima pra baixo e da esquerda pra direita.
* no primeiro quadrante, a frequência em que ocorre o risco é alta, porém o dano dele é baixo. Nesse quadrante não tem muito o que fazer. Imagine que seja, por exemplo, numa empresa em que ocorre a perda excessiva de canetas, por furto dos próprios funcionários. Ocorre bastante, e é meio difícil de controlar né. Mas o dano é baixo e talvez nem valha a pena tentar "mitigar" (reduzir) o risco que existe. Então ok.
* no segundo quadrante, (que eu convencionei que é o do canto esquerdo abaixo), a frequência é baixa e o dano é baixo também. Imagina que seja, por exemplo, o risco de quebrar o espelho retrovisor do próprio carro. Sejamos francos, a hipótese de isso acontecer é relativamente remota, e ninguém faz seguro só pra isso, inclusive porque a seguradora não aceitaria, já que o custo de segurar uma parte tão insignificante não daria lucro. Nesse caso, é razoável aceitar que esse dano possa acontecer, "e quando acontecer a gente vê o que faz".
* no terceiro quadrante, se o dano é alto e a frequência é alta, fazer um seguro pra isso se torna inviável. Nesse caso, é melhor parar de mexer nesse vespeiro, a não ser que tu tenha bolas de aço. É como, digamos, agiotagem: a frequência com que não se recebe o dinheiro de volta é altíssima, e o dano com isso é tão alto quanto o dinheiro que foi emprestado.
* no último quadrante, finalmente, temos o campo do seguro, que é quando o dano até pode ser alto, mas a frequência é baixa, então vale a pena pra seguradora ganhar uma grana apostando na chance de que esse dano não vai acontecer.
2) Mensuração do Risco. O professor falou alguma coisa não muito satisfatória a respeito desse tópico. Na minha cabeça, até sei o que significa 'mensuração'. Mas como se faz isso ficou faltando. Enfim.
3) Tratamento. Então, depois de identificar os riscos e colocar na ponta do lápis quanto eles custariam (que imagino que seja a tal mensuração), vem o tratamento, que é a decisão de "o que fazer pra se livrar do risco (mas só daquele que vale a pena se livrar).
3.1) Eliminação Total do Risco
É autoexplicativo: tu podes escolher se livrar totalmente do evento de risco. Então, digamos, suponha uma indústria química que tem seus próprios funcionários de limpeza. Imagina que ela sempre tem acidentes sérios, fica com funcionários encostados, outros com sequelas, e paga altas indenizações. Ela pode simplesmente terceirizar esse setor e contratar outra empresa que se vire com isso. Assim, quem assume o risco pelos acidentes é a outra empresa.
3.2) Eliminação Parcial do Risco
Também é auto-explicativo. Nesse caso tu não se livra do risco, mas, "cuida mais pra que ele não aconteça tão seguido". Essa eliminação parcial se divide em duas hipóteses: 1) Prevenção - como no caso de sistemas de alarme; e 2) Manutenção - que pode ser periódica, pra evitar que, por exemplo, na indústria química mencionada no exemplo anterior, uma válvula se desgaste e libere gás tóxico ou ácido nos funcionários.
3.3) Tratamento Financeiro:
O professor mencionou três hipóteses de tratamentos financeiros. a) Guardar um valor, digamos mensal, pra caso o risco ocorra - que ele chamou de Caixa ou Fundo Total; b) jogar a perda média no fluxo mensal - que ele chamou de Orçamento; e 3) Transferir o Risco pra outro - que é a operação de Seguro.
Enfim. Paztejamos
A ideia é que as pessoas/empresas tem uma série de riscos (por exemplo, sei lá, de uma máquina estragar, de um funcionário se machucar, de uma explosão acontecer, qualquer coisa), e qualquer pessoa/empresa racional olha pra essas possibilidades e tenta lidar da melhor forma com isso.
Como eu disse, qualquer pessoa/empresa "racional" tenta lidar com essas possibilidades. O caso é que nem todo mundo é tão racional, então vou começar mencionando algo que o professor deixou pro fim da aula, que é o fato de que existe o "Gerenciamento de Risco não planejado", isto é, quando a pessoa/empresa deixa pra "apagar incêndio", ou, como o professor mencionou, usa da "teoria da Noé: noé comigo".
Passada essa menção tosca, sigamos pro Gerenciamento de Risco planejado, que é aquele que se espera que as pessoas razoáveis pratiquem. Ele se segmenta em 3 partes:
1) Primeira parte é a Identificação dos Riscos. Para isso, suponha a seguinte imagem, que separa os riscos pela frequência em que ocorrem e o dano que causam.
desculpem a frequência sem acento. Fiquei com preguiça de mexer na imagem de novo |
* no primeiro quadrante, a frequência em que ocorre o risco é alta, porém o dano dele é baixo. Nesse quadrante não tem muito o que fazer. Imagine que seja, por exemplo, numa empresa em que ocorre a perda excessiva de canetas, por furto dos próprios funcionários. Ocorre bastante, e é meio difícil de controlar né. Mas o dano é baixo e talvez nem valha a pena tentar "mitigar" (reduzir) o risco que existe. Então ok.
* no segundo quadrante, (que eu convencionei que é o do canto esquerdo abaixo), a frequência é baixa e o dano é baixo também. Imagina que seja, por exemplo, o risco de quebrar o espelho retrovisor do próprio carro. Sejamos francos, a hipótese de isso acontecer é relativamente remota, e ninguém faz seguro só pra isso, inclusive porque a seguradora não aceitaria, já que o custo de segurar uma parte tão insignificante não daria lucro. Nesse caso, é razoável aceitar que esse dano possa acontecer, "e quando acontecer a gente vê o que faz".
* no terceiro quadrante, se o dano é alto e a frequência é alta, fazer um seguro pra isso se torna inviável. Nesse caso, é melhor parar de mexer nesse vespeiro, a não ser que tu tenha bolas de aço. É como, digamos, agiotagem: a frequência com que não se recebe o dinheiro de volta é altíssima, e o dano com isso é tão alto quanto o dinheiro que foi emprestado.
* no último quadrante, finalmente, temos o campo do seguro, que é quando o dano até pode ser alto, mas a frequência é baixa, então vale a pena pra seguradora ganhar uma grana apostando na chance de que esse dano não vai acontecer.
2) Mensuração do Risco. O professor falou alguma coisa não muito satisfatória a respeito desse tópico. Na minha cabeça, até sei o que significa 'mensuração'. Mas como se faz isso ficou faltando. Enfim.
3) Tratamento. Então, depois de identificar os riscos e colocar na ponta do lápis quanto eles custariam (que imagino que seja a tal mensuração), vem o tratamento, que é a decisão de "o que fazer pra se livrar do risco (mas só daquele que vale a pena se livrar).
3.1) Eliminação Total do Risco
É autoexplicativo: tu podes escolher se livrar totalmente do evento de risco. Então, digamos, suponha uma indústria química que tem seus próprios funcionários de limpeza. Imagina que ela sempre tem acidentes sérios, fica com funcionários encostados, outros com sequelas, e paga altas indenizações. Ela pode simplesmente terceirizar esse setor e contratar outra empresa que se vire com isso. Assim, quem assume o risco pelos acidentes é a outra empresa.
3.2) Eliminação Parcial do Risco
Também é auto-explicativo. Nesse caso tu não se livra do risco, mas, "cuida mais pra que ele não aconteça tão seguido". Essa eliminação parcial se divide em duas hipóteses: 1) Prevenção - como no caso de sistemas de alarme; e 2) Manutenção - que pode ser periódica, pra evitar que, por exemplo, na indústria química mencionada no exemplo anterior, uma válvula se desgaste e libere gás tóxico ou ácido nos funcionários.
3.3) Tratamento Financeiro:
O professor mencionou três hipóteses de tratamentos financeiros. a) Guardar um valor, digamos mensal, pra caso o risco ocorra - que ele chamou de Caixa ou Fundo Total; b) jogar a perda média no fluxo mensal - que ele chamou de Orçamento; e 3) Transferir o Risco pra outro - que é a operação de Seguro.
Enfim. Paztejamos
Operação de Seguro
O Seguro " é a operação pela qual, mediante o pagamento de uma pequena remuneração, uma pessoa se faz prometer para si ou para outrem, no caso da efetivação do evento determinado, uma prestação, de uma terceira pessoa, assumindo um conjunto de riscos determinados, os compensa segundo as leis da estatística e o princípio do mutualismo." (segundo o professor, citação de J. Hernand.)
Eu não gosto muito dessas definições canônicas, porque elas normalmente são mais confusas do que deveriam e a gente acaba precisando pensar um pouco mais do que o normal pra entendê-las. Em outras palavras, eu não acho elas "didáticas". Então, aqui vai a minha definição de seguro:
"O seguro é uma operação em que alguém A paga um valor X para outro alguém B, e esse outro alguém B assume um risco Y e garante um valor Z caso ocorra o dano coberto W; isso conforme as leias da estatística e princípio do mutualismo.
Destaquei de propósito esses itens em negrito, porque são as expressões chaves da definição.
*O seguro é uma operação. Segundo o professor, é normal alguém fora da atuária (juristas, contadores, etc) dizer que o seguro é um contrato. Mas não. O seguro é uma operação. Só que essa operação é solenizada, formalizada pelo contrato. Por isso tem contrato. Mas o seguro vai além do contrato.
*O Alguém A que paga pra não se incomodar com o risco é o Segurado. Esse cara é um Elemento chave do seguro, e não existe seguro sem segurado (obviamente).
* O Valor X que é pago pelo Segurado chama-se Prêmio. O Prêmio é o valor PAGO pelo segurado pra obter o seguro. POR FAVOR, não confunda, o prêmio é algo que o segurado PAGA, não que ele ganha. Pra quem nunca teve contato com seguro, esse nome pode gerar alguma confusão, por isso estou enfatizando isso aqui.
* O Alguém B que recebe/cobra o prêmio é o Segurador (ou a Seguradora - tanto faz, aparentemente, não existe consenso sobre o gênero dessa personagem :P). Ele é que assume o risco que o Segurado quer se livrar. Caso o evento de risco ocorra, é ele quem arca com o prejuízo.
* O Risco Y é, de fato, o Risco. É aquele evento que tem probabilidade de acontecer. É um evento cuja ocorrência causa um Dano e, o objetivo do seguro é justamente restabelecer a situação em que o segurado se encontrava antes de tal dano.
* Garantia e Cobertura são duas coisas que estão conectadas, então vou explicá-las juntas. A garantia Z é o valor que o alguém receberia caso ocorresse o dano coberto W. Por exemplo, num seguro residencial, as três hipótese básicas de cobertura do seguro são 1) incêndio, 2) queda de raio e 3) explosão de qualquer natureza. Sendo assim, se entrar um vândalo e destruir tudo que tem dentro de casa, esse dano não está coberto, logo, não há indenização, não há garantia nessa hipótese. Portanto, cobertura é o evento, o dano, o risco que pode acontecer [~~tenho dúvidas inclusive se o Risco Y não é o mesmo aqui que o dano coberto W~~]; a garantia é o valor devido caso aconteça o risco coberto, sendo assim é a Indenização paga.
--
Esses 5 elementos (segurado, seguradora, prêmio, risco, indenização) são o que se pode chamar de Elementos básicos do seguro, e toda operação de seguro tem esses 5 caras. Nas aulas, ficou parecendo que esses elementos são elementos do contrato, mas pensando melhor, acho que foi só porque didaticamente o professor estruturou o conteúdo dessa forma.
Enfim, como eu mencionei sobre o contrato de seguro, aqui vai: na nossa legislação (e talvez em toda legislação do mundo - não cheguei a procurar), os seguros tem por característica serem solenizados na forma de contratos. Esses contratos NÃO SÃO a operação de seguros, só a formalizam. Então, por favor, tenham em mente essa distinção, porque a rigor ela é importante. O seguro é uma OPERAÇÃO, não um contrato.
--
Esquematicamente, então, temos:
Paztejamos
Eu não gosto muito dessas definições canônicas, porque elas normalmente são mais confusas do que deveriam e a gente acaba precisando pensar um pouco mais do que o normal pra entendê-las. Em outras palavras, eu não acho elas "didáticas". Então, aqui vai a minha definição de seguro:
"O seguro é uma operação em que alguém A paga um valor X para outro alguém B, e esse outro alguém B assume um risco Y e garante um valor Z caso ocorra o dano coberto W; isso conforme as leias da estatística e princípio do mutualismo.
Destaquei de propósito esses itens em negrito, porque são as expressões chaves da definição.
*O seguro é uma operação. Segundo o professor, é normal alguém fora da atuária (juristas, contadores, etc) dizer que o seguro é um contrato. Mas não. O seguro é uma operação. Só que essa operação é solenizada, formalizada pelo contrato. Por isso tem contrato. Mas o seguro vai além do contrato.
*O Alguém A que paga pra não se incomodar com o risco é o Segurado. Esse cara é um Elemento chave do seguro, e não existe seguro sem segurado (obviamente).
* O Valor X que é pago pelo Segurado chama-se Prêmio. O Prêmio é o valor PAGO pelo segurado pra obter o seguro. POR FAVOR, não confunda, o prêmio é algo que o segurado PAGA, não que ele ganha. Pra quem nunca teve contato com seguro, esse nome pode gerar alguma confusão, por isso estou enfatizando isso aqui.
* O Alguém B que recebe/cobra o prêmio é o Segurador (ou a Seguradora - tanto faz, aparentemente, não existe consenso sobre o gênero dessa personagem :P). Ele é que assume o risco que o Segurado quer se livrar. Caso o evento de risco ocorra, é ele quem arca com o prejuízo.
* O Risco Y é, de fato, o Risco. É aquele evento que tem probabilidade de acontecer. É um evento cuja ocorrência causa um Dano e, o objetivo do seguro é justamente restabelecer a situação em que o segurado se encontrava antes de tal dano.
* Garantia e Cobertura são duas coisas que estão conectadas, então vou explicá-las juntas. A garantia Z é o valor que o alguém receberia caso ocorresse o dano coberto W. Por exemplo, num seguro residencial, as três hipótese básicas de cobertura do seguro são 1) incêndio, 2) queda de raio e 3) explosão de qualquer natureza. Sendo assim, se entrar um vândalo e destruir tudo que tem dentro de casa, esse dano não está coberto, logo, não há indenização, não há garantia nessa hipótese. Portanto, cobertura é o evento, o dano, o risco que pode acontecer [~~tenho dúvidas inclusive se o Risco Y não é o mesmo aqui que o dano coberto W~~]; a garantia é o valor devido caso aconteça o risco coberto, sendo assim é a Indenização paga.
--
Esses 5 elementos (segurado, seguradora, prêmio, risco, indenização) são o que se pode chamar de Elementos básicos do seguro, e toda operação de seguro tem esses 5 caras. Nas aulas, ficou parecendo que esses elementos são elementos do contrato, mas pensando melhor, acho que foi só porque didaticamente o professor estruturou o conteúdo dessa forma.
Enfim, como eu mencionei sobre o contrato de seguro, aqui vai: na nossa legislação (e talvez em toda legislação do mundo - não cheguei a procurar), os seguros tem por característica serem solenizados na forma de contratos. Esses contratos NÃO SÃO a operação de seguros, só a formalizam. Então, por favor, tenham em mente essa distinção, porque a rigor ela é importante. O seguro é uma OPERAÇÃO, não um contrato.
--
Esquematicamente, então, temos:
- Contrato de Seguro
- Elementos do Seguro:
Paztejamos
Assinar:
Postagens (Atom)